Nos
últimos dias tenho tido experiências primorosas que me elucidaram uma veia de
gratidão maior pelo que venho conquistando.
Nos
últimos meses tenho passado por transformações em todas as áreas da minha vida.
Troquei
de emprego várias vezes, mudei de opinião mais de uma centena, mudei de cidade,
mudei de ciclos, de ideias e enfim, pude focar naquilo que sempre gostei de
fazer: ajudar pessoas a serem melhores. Na verdade é uma procura pessoal, a de
ser melhor.
Mas
se você parar para pensar, existem muitos postos de trabalho que eu poderia me
propor a fazer isto, concordam?
O
fato é que eu sempre gostei de me pôr à frente de projetos, de meter a mão na
massa, de ver resultados palpáveis. Fato também é que nem sempre os resultados
aparecem em curto prazo. E isso demanda de nós paciência e acreditar que tudo
vai dar certo.
Eu
então resolvi mudar tudo de uma vez! Morrendo de medo, cheio de insegurança, de
incertezas...
Deixei
emprego de quatro anos, amigos de uma vida toda, “sonhos” que não faziam sentido
e talvez fossem implantados em mim por outros... De fato eu nunca projetei uma
vida para mim sem um trabalho/emprego que me trouxesse felicidade, alegria e
que me ofertasse meios de progresso.
O
primeiro fator foi escolher a graduação, o curso, a instituição. Depois os
meses passaram, as dúvidas aumentaram, as variáveis que afetam as escolhas
aumentaram. Na mesma proporção minha visão de mim mesmo mudou. Será que estava
fazendo as escolhas certas? Será que estou dando meu melhor? Será que eu estou
fazendo da vida mais poesia do que ela é?...
Anos
se passaram e hoje descobri que fazia uma espécie de auto-coaching.
A
insatisfação nunca afetou tanto minhas relações, mas houve datas que marcaram e
foram molas propulsoras de tomadas de decisão. Decisões que assinalaram a vida
que hoje estou tendo.
No
trabalho, em um departamento público de uma cidade pequena, onde ideias não
puderam sair do papel, projetos que nunca foram aceitos, pessoas que deixaram
de ser beneficiadas. O que aprendi lá? O que posso hoje ver sem me queixar como
outrora? A resposta mais nítida para mim é a seguinte: eu nasci com uma dose de
inconformismo acentuada e uma alma inquieta que precisava avançar, precisava de
parcerias e de grupos que querem o mesmo que eu. Então lá não seria possível.
No
aspecto pessoal, namoros que aconteceram e findaram – eu que pensava me casar
aos 22 anos (risos).
Passei
meses na procura de oportunidades. Fiz cursos, ia a eventos de Marketing,
Gestão, Educação...
Então,
a vida cooperou comigo e um grande acontecimento fez com que laços fossem
desatados. Parti.
No
início nada aconteceu como previ, como projetei. Boa parte aconteceu melhor,
diferente e hoje creio que foi da melhor forma.
O
que sempre finquei como assunto de total relevância foi felicidade e continuo
fazendo isso.
Nos
primeiros meses, já com o curso de bacharelado em Administração findando e com
minha insatisfação e faro para opinar, entrei em empresas que ainda não sabem
ver as pessoas como seu capital de maior valia. Atuei em vendas, em shopping e
me deparei com perfis que não são social e intelectualmente compatíveis com o
que quero para mim.
Depois
fui para setor de Educação superior, também vendas, mas onde podia utilizar a tecnologia
e o Marketing que tanto me fascinam.
Meses
de muito trabalho me trouxeram experiência e enxerguei que estava um passo a
frente do modo de atuação. Ou seja, não podia fazer tudo o que sei, seria
limitante e mais uma vez me senti “acuado” com o clima organizacional pouco
produtivo.
Mas
mais uma vez a vida me surpreendeu e minhas amizades, que estratégica e
profissionalmente costumamos chamar de networking, dera-me a oportunidade de me
encontrar.
Engajei
então um trabalho se suporte a educação superior. Houve o momento então da
epifania: “cara, é isso!”.
Meses
depois, graças a muitas conversas e análises, deixei os demais compromissos e
hoje me dedico exclusivamente à educação e ao preparo de jovens para o mercado
de trabalho.
Bom,
tantas palavras para se chegar ao que vim dizer.
Essa
postagem é para você que se sente perdido, que não sabe qual carreira seguir,
qual curso fazer, qual instituição. Acredite que, não somente o primeiro, mas
os demais, dependem de você.
O
primeiro passo é parar. Parar e se perguntar “onde quer chegar?”, “o que
preciso em curto prazo?”, “quais vagas de emprego estão sendo ofertadas?.”
Acredite
quando você se fizer essas perguntas você já deixou meia dúzia de pessoas para
trás (se a vida fosse uma competição aberta).
Quando
me engajo para uma análise das oportunidades possíveis, já tenho como pré-formar
um ideal.
Depois
disso é listar, é tentar e partir para a ação.
Nos
últimos dias, já em sala, diante de tantas mentes e de olhos que me veem dos
pés a cabeça e me analisam dispostos a apontar qualquer vacilo, erro gramatical
ou mesmo a forma de eu articular, percebo como são tantos os que ainda não tem
a graça de fazer o que gostam e, pior ainda, encontro tantos que nem sabem se
gostam de fazer algo!
Estou
em um momento feliz, de adaptações, de desafios. O maior deles é fazer com que
uma hora e meia, duas horas ou três sejam de impacto na vida das pessoas que
esperam algo de bom nas aulas das instituições onde presto o meu serviço. Fazer
ou simplesmente ajudar a orientar as pessoas.
Encontrar
meios divertidos, motivadores, cativantes e que fisguem a atenção são o maior
dos desafios, pois cada grupo tem um perfil, peculiaridade e maturidade
distintas.
Você
que está findando o ensino médio, entrando no superior, ou concluindo o curso (licenciatura,
bacharelado ou tecnológico). Você que já tem décadas de experiência no mercado,
não importa. Todos nós queremos novidade de vida, queremos nos sentir bem. Bem remunerados,
bem felizes, bem avaliados.
Diante
de um mundo que nos cobra tantas habilidades, de qual outra forma iremos adquiri-las
se não estudarmos, interagirmos com pessoas que entendem do assunto “x”, criar
uma cadeia de conhecimento e de boas relações que nos impulsem a conquistar o
posto desejado?
Um
dos assuntos que irei abordar neste espaço é justamente o de inserção e
felicidade no mercado de trabalho.
Espero
sua interação. Vamos juntos!