sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Tudo igual... (ainda um texto em edição)

Não consigo identificar o que ocorre, quais são as erupções de pensamentos que eu devo atentar, o que eu devo fazer... Tenho a impressão de que depois dos 16,17,18 anos tudo passa tão rápido que as vezes eu me esqueço daquilo que realmente me faz feliz ou ainda o que me deixa num estado de satisfação.
A inspiração para escrever me falta e, insatisfação com colegas de trabalho, os textos enormes da faculdade, a minha dor de cabeça, o barulho da vizinha, o odor das fezes do gato que inventei de adotar, o reality da Record, a Internet que entra e cai... Tudo concorre para o meu estado quase de e um estressado.
(Caramba, como eu perco meu precioso tempo escrevendo isso?)
É, meu fil, minha fia... Como o cotidiano transforma, ou melhor como a mesmice, a falta de enxergarmos desafios a cada dia torna as coisas chatas... Eu passo os dias fazendo, falando, digitando, telefonando... sempre o mesmo, sempre as mesmas pessoas, sempre problemas semelhantes. Nada novo!
E falando em novo, daqui um tempo, estarão cantando: "Adeus ano velho, feliz ano novo.."... Porque não trocam, buscam outras composições falando de "ano novo"?
E daqui uns dias, mais próximo, eu já vou me irritar com a voz da Simone: "Então é natal, a festa cristã...". Quem aguenta ouvir isso ainda? É como assistir o Chaves a semana inteira e ver um mesmo episódio repetir umas três vezes. É ser idiota e assistir os BBB's da Globo, sabendo que sempre estarão lá "moças" peitudas, garotões bombados e os metidos a intelectual, efeminados, meninos bonzinhos, mulheres "madura" e futuras apresentadoras de programas de fofoca, ou seja, todos os estereótipos do Homem.
Sem falar nas confraternizações do fim de ano, amigo secreto, amigo doce, amigo cheiroso... Meu 13° salário mal dá pra tantas lembrancinhas a serem distribuídas na galera da faculdade, do trabalho, da igreja, da família...
É uma época muito bonita, com luzinhas apaga-acende, onde todos fazem planos que nunca ou em sua minoria não são cumpridos, onde o paz-e-amor é deixado de lado a partir do 1° milésimo de segundo dos fogos...
Num é a mesma coisa sempre? É como os campeonatos de futebol: emoção repetida ano a ano. É como a notícia de uma tragédia aérea, o sensacionalismo, uma CPI, uma crise no Senado, uma morte de algum político que sofria de câncer. É sempre o mesmo, inúmeras coisas semelhantes ou mesmo iguais, sempre...

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