quarta-feira, 13 de junho de 2012

Organizações arcaicas em um mundo novo



Nos últimos dias fiquei avaliando com base em artigos de sites, revistas e aulas de professores que assisto como ainda a gestão das organizações, é incongruente.
Diante de um mundo onde as transformações são constantes, os cenários mudam freneticamente, onde a sociedade participa mais (ainda timidamente, mas já se apodera do direito de voz), onde a massa tem mais acesso às informações, uma boa parte de organizações e por sua vez seus gestores ainda não acompanham o ritmo dessa verdadeira  metamorfose.
Não é raro encontrarmos empresas onde os colaboradores são vistos como engrenagens e setores como parte de uma máquina pouco complexa, o que não reflete a realidade de nossos dias.
Muitas empresas sabem até a “ladainha” bonita que todos sabem: “- Precisamos de gente que traga inovação, que saiba liderar, que vista a camisa em prol de nossa missão e de nossos valores”. Tenho por certo que você, assim como eu, já ouviu muito isso em seleções.
Agora vamos partir para a prática. Se você teve a oportunidade de entrar numa organização onde a gestão é pouco profissional, onde as características (missão, visão, valores e metas) dela ainda nem fora estudadas e transmitidas de forma concreta e onde setores são confundidos, com certeza você, meu caro eterno estudante de gestão, saberá que sua formação em Administração faz toda a diferença.
Tenho observado que os índices que órgãos como o Sebrae e Universidades publicam são notórios: tem muita empresa má gerida! Em outras palavras, como existem maus gestores.
Como agregar valor ao trabalho, a empresa, aos produtos e/ou serviços de uma organização sem antes validar o bem mais precioso de qualquer uma delas, as pessoas?
Pessoas sim fazem a diferença.
Atrair boas pessoas, bons profissionais tem sido bem difícil é o que as consultorias de RH e mídias falam e concordo, sim, o mercado é carente de gente preparada.
Mas é fato que tem muitos bons profissionais que não conseguem se encaixar em uma oportunidade ideal.
Tem dois lados nessa balança: empresas atraentes e profissionais bem preparados.
Uma empresa que não se vê como parte de uma cadeia social, no mínimo é ingênua na busca de lucro. E eu conheço várias empresas (e empresários) que ainda não alocaram como relevante seu papel social.
Quero convidar você a fazer diferença.
Vamos vestir a camisa de uma ordem onde negócios e sustentabilidade caminhem juntos.
Onde o verde do marketing não seja só de campanha, mas em realidade.
Grandes empresas sérias conseguem investir em potencialidades humanas. Empresas pequenas também podem e você, profissional da gestão, também pode despertar uma consciência coletiva, sócio responsável, humana e isso dá lucro, sempre dá.

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