terça-feira, 13 de janeiro de 2009


As vezes os sentimentos parecem enlouquecer dentro de você, e parece que tudo que está te circundando, perde a real causa de existência. Você procura explicações mas elas não surgem. De repente o que nos ataca é um frio que não se sabe se vem da brisa gelada da manhã nublada ou de seu coração confuso e intranqüilo.
As inquietações nascem numa maneira tão frenética que não as consegue entender o motivo e, mesmo que onde estejas somente seja notável o canto dos pássaros, um estrondo de guerra é sentido de seus pés até os últimos fios de cabelo seus.
Tudo por causa do amor que quer te escapar por entre os dedos... Nossa, você não irá conseguir andar mais como antes! Cortaram-lhe a firmeza das pernas, os vínculos enraizados, a certeza do amanhã acolhedor que terias todas as tardes, ao morrer da luz que fazia ver aquele rosto tão lindo, cujo os olhos te alumiava a alma, te fazia nascer o sorriso mais sincero da sua vida e que te abraçava com o carinho mais doce, mais amoroso, mais puro, mais imaculado que somente as almas amantes sabem oferecer uma a outra.
Não, não se preocupe. É aquele momento onde se precisa estar só para ver como aqueles braços, apesar de delgados, fazem o mais doloroso e longínquo hiato entre os beijos... É só o momento onde o coração já acomodado, necessita de um tempo para despertar e ver que simplesmente sua vida não é somente “sua vida”. Desde aquela noite daquele dia saudoso, você deixou de ser somente você. Agora, é um somente. Dependente da felicidade do seu amor, amarrado pelos elos que o coração lança- os quais não se quer libertar.
Não fique em desespero. É preciso que isso ocorra e mostre a ambos que o tempo é o espelho que reflete a necessidade de se estar abraçado, unido e longe de qualquer resquício de incerteza. A dúvida está te machucando, mas ela já irá e não mais retornará.

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