quarta-feira, 26 de maio de 2010

Por que queres comandar meu mundo?
Quem disse que te quero como meu gestor? Quem te disse que quero me submeter ao teu cajado injusto?
Nunca me enxergou a fundo. Quantas vezes mergulhou em minha pupila?
Quais são os meus segredos que te pertencem?
Quantas vezes ouviu minha opinião, conheceu minhas frustrações e ideias? Acaso tenho eu culpa de tua incompetência em se relacionar com quem tu julgas de imbecil?
Acaso posso eu me moldar conforme tua forma burra, seca e sub-humana?
Eu sei o que sentes, animal débil!
É medo de veres que sou mais forte, mais hábil...
Tens medo de ver tua posição descer ao ralo.
Quão medíocre és tu, alma de barata!
Não pedes perdão, não se autoavalia, não aceita opiniões, tão pouco propostas inteligentes. Tu és uma das pessoas mais toscas que já vi!
não consegue ver qualidades nos outros. Como podes ser assim?
Nem olhar-te posso mais. Cria em mim sentimentos de almas pobres. Tua postura de ser auto-suficiente mostra que és fraco, centralizador e incapaz de ser sincero.
Tua existência profocou em mim, depois que me frustraste, a visão que sou mais iluminado.
Pena que não gosta de luz, morceguito bobo!
Por ser cego, por ter se bloqueado de relações tão amigáveis, não tens mais ninguém pra contar.
Pena...
Já quis ser teu amigo. Agora, não mais. Não neste instante, quem sabe quando perceberes que a trave ta no teu olho e não nos olhos dos que descartas.
Pena, mas não te aceito.
Perdoo, mesmo sem pedir, mas tua energia oposta me faz mal.
Por enquanto, não. Fica aí mesmo.
Pena...

Ignácio

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