terça-feira, 19 de outubro de 2010

Adeus amargura

O que poderei dizer
Se tu só vens na tristeza?
És movida por meu sofrer,
Ou em meu sorrir não ver beleza?

O que responde, linha vazia?
Comece logo a me explicar.
Queres que eu chore todos os dias?
Quer ver minh’ alma em agonia se afogar?

Poética tola essa tua,
Não vou me fechar na escuridão!
Sim, sou piegas, gosto da lua,
Meu peito grita por liberdade de tua escravidão.

Eu quero cantar a vida...
Já tem tantos me fazendo chorar!
Então de mim, chore a partida
Porque em meus versos, amargura, tu não vais habitar.

Um comentário:

  1. Lindo poema amigo!! Libertador e liberador. Fez muito bem ler, como se depois a gente respirasse mais aliviado...
    Parabéns poeta!

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