sexta-feira, 10 de junho de 2011

E hoje o que me resta é cansaço, é incompreensão.
Ler um escrito do Neruda, tomar um café amargo, retomar meu artigo para entregar ao professor e ver-me livre.
Se registrar seus dissabores, mágoas, decepções, tristezas, amores e dores te faz poeta, tenho que te dizer que também te traz mais sofrer.
Cada ferida dói mais quando cutucada, aberta e analisada. Sara, mas dói.
Fica a dúvida se vale a pena sofrer logo ou guardar a análise para mais tarde...
Não me parece nítida a força, mas tenho que parí-la. Não se pode desanimar quando se tem objetivos concretos.

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