sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A nova era das revoluções. Pense bem, você já está nela!


Anos atrás, como todo nascido no início da década de 90, quando assistia a documentários que exaltavam os cara-pintadas, os brasileiros plantados em Brasília pela Constituinte de 1988 (redemocratização como gostam de marcar entre os anos de 1985-1990), quando lia em livros de História contemporânea, a luta do povo por melhoria e ideais libertários, quando conheci o Cálice do Chico Buarque ou o Que país é este do Legião Urbana, eu dizia pra mim mesmo que “ainda bem que hoje as coisas caminham mais calmas”.

Ainda bem que hoje penso diferente e vivemos, você e eu um momento em que nossos filhos daqui a 20 anos lerão nos tablets deles, numa escola totalmente renovada (quem sabe outra criação mais mirabolante), a situação de nosso mundo, as revoluções pro-democracia no Egito, as lutas na Líbia, o confronto por salário mais justo dos professores estaduais “versus” policiais do Batalhão de choque aqui em Fortaleza – que na verdade parecia mais para quem está de fora que era o estado contra os servidores.

Ou seja, meu desejo infantil bobo de luta, ao ler as postagens no FB, ao ler nos jornais os acontecidos pelo mundo, ao encontrar os novos milhares de poetas da realidade digital, que nem 200 Pinochet em centenas de anos de ditadura conseguiriam matar, foi saciado.
Vivemos num mundo de lutas, armadas ou não. Um mundo onde ainda existem sonhadores pelo simples ato de falar o que se pensa e sente, apenas por desejo de liberdade.

É certo que estamos sujeitos a mais preocupações do que a gama de títulos “honoris causa” do Lula. Mas o que move nossas vidas é o sonho de dias melhores, de uma sociedade mais humana.
O que nos move é o sonho em todas as suas vertentes.

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