Ontem, numa conversa com uns novos
conhecidos que fiz contato (candidatos a um novo trabalho, como eu), falávamos
de aparência, de estilo de vida, carreira, religião, esporte e essas coisas que
assombram ou embelezam nossa vida.
Conversamos do desejo simples de se ter
uma tatuagem, de manter o cabelo mais cheio de personalidade e essas
características que alguns jovens gostam como a de manter um certo estilo.
Falávamos sem pretensão nenhuma de se sobrepor acima da opinião do outro, mantivemos certo respeito pelo lado de
cada um, até chegar nas revelações de que um tinha tirado o piercing da língua e da
orelha, o outro tinha cortado o cabelo dread, outro estava vestido diferente do que
gosta.
Chegamos a conclusão muito óbvia de que
ser quem se é, deve ser muito dosado quando se quer inserir no mercado de
trabalho. Apesar de toda uma transformação, da abertura mental da
sociedade (mudanças notáveis ou não, mas existem), de uma maior flexibilidade das ideias... Afinal, as mentes mais
revolucionárias eram diferentes em seus hábitos e até sua aparência...
Mas não sentimos isso, não se vive
isso. Eu, apesar de defender a liberdade, gosto mesmo de coisas bem acertadas,
de ambientes mais formais, mas sei que é opinião minha, é uma vivência e desejo
meu. Por isso nós jovens percorremos tantos caminhos, tantas seleções e
entrevistas, tantas e tantas “pernadas” em busca do emprego na empresa certa
para cada tipo de gente. O que vale é a criatividade nesse mercado maluco.
Encontrei nesse sentido, uma pesquisa
na Revista Você S/A, edição 158, de agosto deste ano: Aparência impede o
progresso.
“Desempenho fora do comum não basta.
Para conquistar uma promoção, é preciso estar com ‘aparência em dia’. Uma pesquisa
do CareerBuilder, site americano de empregos, lista as 11 características pessoais
que mais barram o avanço da carreira:
Piercing à 37%
Mau halite à31%
Tatuagem visível à31%
Uso de roupas amassadas à 31%
Cabelo despenteado à29%
Roupa muito casual à28%
Excesso de perfume à26%
Excesso de maquiagem à22%
Baia/Escritório bagunçado à19%
Unha mordida à 10%
Excesso de bronzeado à 4%
Percebemos que ainda devemos ter muita
atenção na hora de nos portarmos diante do empregador, uma vez que as seleções
que somos submetidos são cada vez mais rigorosas, lógico que depende do emprego
e do ambiente de trabalho.
Cabe aqui a visão do candidato que deve
saber situar-se e agir de acordo com a situação. A melhor certeza é a
sobriedade e manter seu foco.
Um outro ponto que quero tocar é a questão das seleções. Pessoas como eu, que buscam informações constantemente, que leêm sobre o assunto pertinente à busca de emprego e qualificação, passam pelo menos uma ou duas vezes na vida por um certo susto. Lemos coisas que deixam nossa mente condicionada a ver as seleções e selecionadores, entrevistas, das triagens ao retorno final (quando existem, em caso negativo) do modo diferente e muitas vezes longe da realidade.
Infelizmente a maioria das empresas não "perdem tempo" para dizer que infelizmente naquele momento você não demonstrou aptidão compor o quadro de colaboradores.
Simplesmente os RHs, DHs e similares departamentos esquecem que você se dispôs a estar ali, as vezes por semanas para ouvir que não tem o perfil que procuram.
São entrevistas que não medem sua capacidade mental, muito menos seu conhecimento, provas que nem sempre indicam o melhor profissional... é uma queixa não só minha, mas de uma série de jovens formandos e recém formados.
O que não pode é parar porque nas buscas demasiadas, encontraremos nossa oportunidade. O segredo é qualificar-se, é não medir esforços para lutar pelo seu espaço e, quando a oportunidade certa surgir, fazer valer a pena.
Só não pode é se tornar um profissional no futuro como o que você e eu criticamos hoje. Afinal somos uma nova geração e queremos um novo mundo.
Um outro ponto que quero tocar é a questão das seleções. Pessoas como eu, que buscam informações constantemente, que leêm sobre o assunto pertinente à busca de emprego e qualificação, passam pelo menos uma ou duas vezes na vida por um certo susto. Lemos coisas que deixam nossa mente condicionada a ver as seleções e selecionadores, entrevistas, das triagens ao retorno final (quando existem, em caso negativo) do modo diferente e muitas vezes longe da realidade.
Infelizmente a maioria das empresas não "perdem tempo" para dizer que infelizmente naquele momento você não demonstrou aptidão compor o quadro de colaboradores.
Simplesmente os RHs, DHs e similares departamentos esquecem que você se dispôs a estar ali, as vezes por semanas para ouvir que não tem o perfil que procuram.
São entrevistas que não medem sua capacidade mental, muito menos seu conhecimento, provas que nem sempre indicam o melhor profissional... é uma queixa não só minha, mas de uma série de jovens formandos e recém formados.
O que não pode é parar porque nas buscas demasiadas, encontraremos nossa oportunidade. O segredo é qualificar-se, é não medir esforços para lutar pelo seu espaço e, quando a oportunidade certa surgir, fazer valer a pena.
Só não pode é se tornar um profissional no futuro como o que você e eu criticamos hoje. Afinal somos uma nova geração e queremos um novo mundo.
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